As unidades da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul participaram de uma intensa ação e mobilização nesta quarta-feira (20). Foi o ‘Dia D’ dedicado ao combate ao mosquito transmissor da dengue, marcado por uma série de iniciativas visando conscientizar e prevenir a proliferação do vetor.
Essa mobilização envolveu as 14 unidades localizadas no interior do Estado, assim como as duas sedes em Campo Grande. Na Capital, o evento contou com o apoio do Serviço de Educação em Saúde (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde (SES), enquanto no interior as secretarias municipais de saúde também reforçaram a importância e o alcance da iniciativa.
Os agentes de endemia William Cláudio Saraiva e Igor Rogério Matos, juntamente com Silvia Cristina de Souza, coordenadora de educação em saúde, proferiram uma palestra aos presentes. “Orientamos os servidores e a população a reservarem alguns minutos toda semana para realizar vistorias em suas casas, quebrando assim o ciclo do mosquito, impedindo que possíveis larvas se desenvolvam e possam transmitir doenças”, pontuou Silvia.
No interior do Estado, uma série de ações foram realizadas para conscientizar a sobre a importância do combate ao mosquito transmissor da dengue. Em Fátima do Sul e Nova Andradina, os servidores se engajaram em diálogos nas ruas, interagindo diretamente com os moradores locais. Já em Dourados, ocorreram palestras conduzidas pelos servidores do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), além de distribuição de panfletos e vistorias nas instalações da unidade da Polícia Científica.
Também foram realizadas vacinações dos servidores pela equipe da Secretaria de Saúde. Em Aquidauana, além das atividades de vistoria e fiscalização, os servidores também ministraram palestras e orientaram os alunos nas escolas, contribuindo para a conscientização desde cedo.
Nas cidades de Fátima do Sul, Amambai, Corumbá, Três Lagoas, Costa Rica e Bataguassu, com o apoio das prefeituras municipais, as unidades foram inspecionadas, os servidores receberam orientações e, posteriormente, todos os possíveis focos do mosquito foram minuciosamente fiscalizados. Essas ações demonstram o comprometimento e a abrangência das iniciativas para combater a proliferação do mosquito e proteger a saúde da população.
“Estamos extremamente satisfeitos com o sucesso alcançado por esta ação coordenada contra o mosquito Aedes aegypti. Parabenizo todas as unidades da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul que se envolveram nessa nobre causa. A prevenção é fundamental para proteger nossa sociedade e é papel de cada cidadão contribuir nesse esforço conjunto”, enfatizou o coordenador-geral de Perícias da Polícia Cientifica de Mato Grosso do Sul, José de Anchieta Souza Silva.
Combate às arboviroses: uma responsabilidade de todos
O controle do mosquito Aedes aegypti é uma missão importante, pois além da dengue, esse vetor também é responsável pela transmissão de duas doenças graves: Zika e Chikungunya. Para conter a proliferação do mosquito, é necessário adotar medidas preventivas simples, porém eficazes.
É essencial evitar o acúmulo de água parada em qualquer recipiente, como tonéis, caixas d’água e pneus, e realizar a limpeza regular de calhas e vasos de plantas. Além disso, manter piscinas adequadamente tratadas e garantir o descarte adequado do lixo em sacos plásticos fechados são medidas a serem tomadas.
A colaboração de todos é fundamental para prevenir a propagação dessas arboviroses. Afinal, cuidar da saúde coletiva é uma responsabilidade compartilhada por cada cidadão.
As unidades regionais de Perícia e Identificação (URPI), presentes em cidades como Aquidauana, Amambai, Bataguassu, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas, juntamente com os institutos que compõem a Polícia Científica na capital – Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) e o Instituto de Identificação (II), desempenham um papel essencial na prestação de serviços periciais e de identificação civil e criminal.
Diariamente, essas unidades recebem em média cerca de 2 mil pessoas em busca de uma variedade de serviços.
Isso inclui exames de corpo de delito realizados no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol), e nos Núcleos Regionais de Medicina Legal (NRML) e o Instituto de Identificação (II),além da confecção de carteiras de identidade, realização de perícias em veículos e coleta de amostras de DNA em pessoas vivas, entre outros atendimentos essenciais.
Maria Ester Jardim Rossoni, Comunicação Polícia Científica
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